No artigo anterior, trouxemos os avanços da mobilidade em SP, destacando alguns termos importantes e recorrentes sobre o assunto. Hoje, abordaremos definições acerca desses tópicos e alguns acontecimentos que podem trazer mudanças nesse cenário.
1 Cidade Inteligente
“É o lugar onde as redes e os serviços tradicionais são mais eficientes graças à utilização de tecnologias digitais e das telecomunicações, o que beneficia os seus habitantes e empresas” (Uma Agenda Digital para a Europa, 2014).
O uso de câmeras biométricas para a contagem de passageiros é um bom exemplo, pois, antes dessa ideia, os gestores de frotas de transporte público não tinham informações precisas sobre as lotações. A implementação da tecnologia possibilitou, assim, uma melhoria no serviço oferecido aos usuários.
2 Desigualdades territoriais
A desigualdade territorial surge devido ao local de residência de um indivíduo determinar a sua condição socioeconômica e, portanto, as possibilidades de acesso a bens que garantem o seu bem-estar.
É nesse sentido que os transportes públicos acessíveis e as ciclovias são necessários, pois trazem opções de locomoção para quem vive longe dos grandes centros. Além disso, é importante que as diversas regiões longe do centro ofereçam aos moradores possibilidades de lazer e de trabalho.
3 Redução de Emissões de Gases Tóxicos
Em 2017, países como Reino Unido, França, Noruega e diversos outros apresentaram planos para o fim da circulação de veículos movidos a gasolina. A previsão geral é de que veículos híbridos e/ou totalmente elétricos sejam predominantes até 2030.
O mercado de créditos de carbono e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável também incentivam a redução de gases tóxicos na atmosfera, unindo assim governos de todo o mundo em benefício da causa.
4 Carros Autônomos
Mesmo em fase de testes, os carros autônomos já fazem parte do imaginário do nosso futuro. Eles possibilitariam uma locomoção muito mais segura e com maior liberdade para, por exemplo, pessoas com deficiência física.
No Brasil, implementação dessa tecnologia ainda se esbarra em obstáculos. O jornal O Estado de São Paulo destaca:
“No Brasil e em outros mercados emergentes, […] esse futuro está mais distante. Mesmo modelos com tecnologias avançadas que chegam ao país atualmente têm os sistemas desligados em razão de entraves como falta de legislação específica e infraestrutura para conectá-los às estradas e sinalizações, além do custo alto desse processo.”
5 Geosiga de olho no futuro
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